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A saúde mental e a importância dela na vida das pessoas

Saúde mental e a importância dela na vida das pessoas

A importância da saúde mental se dá porque ela possibilita o ajuste necessário para gerenciar as emoções positivas e negativas. Portanto, investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções mentais é essencial para um convívio social mais saudável, é a recomendação da psicóloga do Hospital Santa Mônica, Ayde Câmara.

Além de ser determinante para a estabilidade física, a saúde mental está relacionada à qualidade da interação individual e coletiva. No cenário atual, buscar alternativas que possibilitem a harmonia nessas relações é uma necessidade cada vez mais urgente.

Se você está em busca de medidas que sinalizem a promoção da saúde mental e a garantia dos direitos fundamentais associados ao bem-estar e à qualidade de vida, este é o caminho. Boa leitura!

A importância da saúde mental para o bem-estar

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o conceito de saúde é bem mais abrangente que a simples ausência de doença: é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e, dessa forma, merece atenção em todas as suas vertentes.

Assim como a física, a saúde mental é uma parte integrante e complementar à manutenção das funções orgânicas. Nesse contexto, a promoção da saúde da mente é essencial para que o indivíduo tenha a capacidade necessária de executar as suas habilidades pessoais e profissionais.

Sumariamente, o bom estado mental confere ao homem o amplo exercício de seus direitos sociais e de cidadania. Assegura, ainda, as condições de interação para uma convivência familiar mais harmônica e segura.

Desse modo, entender a importância da saúde mental, da estabilidade dela e sua intensa relação com o bem-estar não deve ser negligenciado. Isso possibilita a compreensão da relevância de utilizar a capacidade individual para a percepção de valores e virtudes inerentes à construção da coletividade.

Mitos e verdades que envolvem a saúde mental

Um dos problemas que merecem atenção são os mitos e verdades que envolvem a importância da saúde mental. Alguns estigmas e preconceitos ainda são muito presentes na realidade de quem enfrenta problemas em relação a ela.

Familiares e pacientes são, muitas vezes, incompreendidos ou, até mesmo, marginalizados. Isso ocorre devido à expressão de ideias baseadas em conceitos mal formulados ou não esclarecidos.

É preciso compreender que as disfunções orgânicas podem acontecer por diversos motivos e, por isso, as desordens mentais e físicas podem surgir. Logo, os problemas mentais como o transtorno bipolar, tendências depressivas e picos de ansiedade se expressam como um reflexo de fatores internos e externos.

Tais questões não podem ser interpretadas como sinal de fraqueza ou falha de caráter. A verdade é que surgem por influência genética ou oriundas de alterações clínicas, sociais e de problemas familiares originados na infância ou na adolescência.

Contextualmente, a maior verdade sobre a saúde mental é a necessidade de superar esses mitos e conceitos errôneos. A falta de conhecimento pode ser muito prejudicial à recuperação do paciente porque impede a busca de soluções adequadas para minimizar os efeitos do problema.

Assim, é preciso ter cuidado com ideias falaciosas e que colocam em xeque o trabalho de profissionais capacitados e dedicados à recuperação da saúde mental. Entre os conceitos equivocados mais preocupantes se destacam:

  • doenças mentais são frutos da imaginação de quem tem a mente confusa;
  • todos os distúrbios psicológicos levam à loucura;
  • não adianta procurar ajuda psiquiátrica, pois nenhum desajuste mental tem cura;
  • pacientes com problemas mentais são todos igualmente imprevisíveis ou perigosos.

Logo, é necessário combater quanto antes a disseminação desses estigmas e mitos, pois eles colaboram para aumentar a discriminação associada à doença mental. Por conseguinte, muitas pessoas que precisam de orientação ou de tratamento são ignoradas, ou desencorajadas a buscar auxílio.

Vale destacar que quanto mais precoce for o tratamento, melhor e mais rápida será a superação da doença. Ainda que sejam problemas graves, com o auxílio profissional adequado, há possibilidade de encontrar uma solução eficaz e melhorar a qualidade de vida.

Aspectos determinantes da saúde mental

Os transtornos mentais surgem pela influência de múltiplos fatores sociais, genéticos, psicológicos e ambientais. As pressões socioeconômicas influenciam continuamente os riscos para a saúde mental individual e coletiva, sobretudo sobre as camadas mais populares.

Uma saúde mental debilitada também colabora para significativas alterações sociais e condições de trabalho precárias. Acentua a exclusão social e expõe o indivíduo ao risco de violência em virtude da incapacidade mental de autodefesa.

Questões psicológicas e de personalidade também tornam as pessoas mais suscetíveis aos desequilíbrios mentais. Além disso, as causas biológicas contribuem para a desordem química das células cerebrais e aumentam a ocorrência de doenças.

Nesse sentido, os familiares precisam entender a importância da saúde mental para buscar ajuda e encaminhar a pessoa para o tratamento mais adequado. De igual modo, as instituições também são responsáveis pela promoção da saúde mental dos seus funcionários, já que isso leva a muitos problemas, incluindo afastamentos.

Saúde mental e trabalho

Como os colaboradores são os ativos mais importantes das organizações, manter uma visão estratégica sinaliza um diferencial competitivo em termos de produtividade. Assim, a saúde mental nas empresas deve ser considerada um critério singular e fundamental à saúde individual e corporativa.

Também é importante ter atenção aos sinais que demonstram que um profissional pode estar com problemas de ordem psicológica ou psiquiátrica. Muitas vezes, líderes, gestores ou colegas de trabalho podem auxiliar a pessoa que precisa de ajuda.

Foi o que aconteceu com o Robson, que tem uma bela história de superação. Ele conta que começou a ter ideações suicidas, e a primeira pessoa com quem se abriu a respeito do assunto foi o seu líder no ambiente de trabalho.

“Na empresa onde eu trabalho, do nada eu fui para minha sala e comecei a ter uma crise de choro. Eu não me sentia bem e pedi para chamar o meu líder responsável. Eu falei para ele: ‘não estou me sentindo bem, estou com um negócio na minha cabeça’. Foi aí que eu falei para ele, a primeira pessoa a ouvir foi ele, eu disse: ‘cara, quero tirar minha vida’”, relata.

Robson conta que recebeu algumas palavras de apoio por parte do líder e que se encaminhou para o hospital, onde foi medicado. Mas isso não impediu a tentativa de suicídio. Por isso é muito importante que as empresas deem a devida importância para confissões como essa para que a pessoa receba a atenção e tratamento.

Políticas de saúde mental

A legislação atual está pautada na concessão de valores para que os pacientes psiquiátricos recebam tratamento em uma ala específica dos hospitais gerais. No entanto, a verba destinada aos hospitais não garantem a assistência necessária ao doente.

Assim, é urgente a necessidade de reformulação de políticas públicas que viabilizem condições e critérios para a promoção da saúde mental. É preciso estabelecer ações com viabilidade prática para transformar a atual conjuntura que envolve a realidade dos tratamentos de problemas mentais no país.

Afinal, a inexistência de um sistema que respeite e garanta os direitos civis e socioeconômicos contribui para o agravamento das doenças mentais. Além de elevar o percentual de indivíduos sem a devida assistência.

Com um sistema falho, muitos pacientes que poderiam ser recuperados evoluem para quadros mais graves. Representam, assim, um crescente ônus financeiro aos cofres públicos devido à incapacidade mental e física, medicamentos de alto custo e aposentadoria precoce.

Porém, o maior prejuízo resulta da não garantia do cumprimento de seus direitos fundamentais: coloca em xeque a dignidade humana, acentua o sofrimento deles e reduz bastante as chances de reintegração social.

Hábitos prejudiciais ao equilíbrio mental

Como parte importante das medidas de prevenção às doenças mentais, a atenção primária a alguns hábitos do cotidiano precisam ser considerados. Muito provavelmente ocorrerá um aumento expressivo do número de doentes dessa natureza — e isso em caráter global.

Fatores como o envelhecimento da população, a acentuação dos problemas sociais e econômicos e os desajustes familiares concorrem para o surgimento de desequilíbrios emocionais. Em geral, eles evoluem para transtornos mentais e físicos cada vez mais desafiadores.

Nesse contexto, destacamos os hábitos mais prejudiciais à saúde mental. Confira!

Pensamentos negativos

A maneira de enfrentar os desafios da vida torna-se uma linha tênue entre a sanidade mental e a dificuldade em alcançar o equilíbrio necessário ao viver saudável. Pessoas que mantêm pensamentos ou atitudes negativas tendem a desenvolver distúrbios físicos e mentais mais graves.

Entre os problemas mais preocupantes estão as crises de ansiedade e o maior risco para a depressão. Essa doença é mais presente em pessoas queixosas e tristes, surgindo mediante constantes flutuações de humor e como respostas emocionais aos desafios do cotidiano.

Robson, que conseguiu recuperar o equilíbrio da saúde mental com a ajuda do Hospital Santa Mônica, conta que foi isso que aconteceu com ele. O esforço associado à dificuldade para alcançar as realizações que desejava em sua vida contribuíram para que a ideação suicida acontecesse.

Para evitar esses desequilíbrios, convém buscar ajuda profissional para recuperar a performance mental e conter os pensamentos negativos. A depressão tem aumentado nos últimos anos e tem sido motivo de desordens tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

Dependências em jogos, álcool e drogas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a dependência em jogos virtuais é uma das doenças mentais da modernidade. Como reflexo do avanço tecnológico e da facilidade de acesso aos recursos digitais, o número de adeptos aos videogames adquire uma dimensão cada vez mais expressiva.

Além de fomentar a necessidade de criar políticas específicas voltadas ao controle dessa questão, a OMS adverte sobre os riscos à saúde das pessoas que passam horas jogando e se isolam da família e dos amigos.

A compulsão por drogas e álcool também figura como fator de influência para o surgimento de complicações no âmbito psicológico e mental. Tais dependências afetam a capacidade de concentração, de memória e sinalizam o mau desempenho das atividades cerebrais.

As perturbações decorrentes da relação entre o álcool e a saúde mental desafiam a saúde pública e exigem um controle mais eficiente desse problema. Tanto o álcool como o abuso de tóxicos comprometem a qualidade de vida dos usuários de todas as idades, gênero e classe socioeconômica.

A dificuldade em admitir a necessidade de ajuda especializada contribui para acentuar a doença e pode evoluir para quadros mais alarmantes. Os mais comuns são a incapacidade mental e a tentativa de suicídio entre jovens, principalmente.

Entre os problemas resultantes dessas dependências destaca-se a má qualidade do sono, a alimentação inadequada e a redução no desempenho escolar ou laboral. Além desses, há outros aspectos relevantes que complementam a lista do diagnóstico de quem enfrenta esses transtornos.

Uso excessivo de internet

A sociedade atual construiu uma espécie de “obrigatoriedade” em estar sempre online e querer saber, em tempo real, os principais acontecimentos do mundo. Porém, quando a falta da internet gera sofrimento, a situação pode evoluir para uma patologia considerada um transtorno mental.

Embora atinja os adultos, a dificuldade para controlar esses impulsos é mais difícil em crianças e adolescentes, pois eles já nasceram na era da conectividade. Entretanto, esse hábito de “viver online” compromete as funções cognitivas, que nessa idade ainda não estão totalmente formadas.

Além de causar baixo rendimento escolar em crianças e prejudicar o desempenho profissional em adultos, o uso excessivo da web implica outros desajustes. Também influencia o comportamento, as decisões importantes, o planejamento das tarefas e a organização do tempo.

Viver conectado não só afeta a estabilidade mental, como também colabora para o surgimento precoce da depressão em crianças e jovens. Tendo isso em vista, é preciso buscar alternativas viáveis — como ajuda profissional — para conter os efeitos negativos desses problemas e evitar a sua evolução.

Medidas que influenciam positivamente a qualidade da saúde mental

Numa perspectiva de saúde pública, buscar medidas que sinalizem condições de assegurar o bem-estar da sociedade é um dos aspectos mais relevantes para minimizar os efeitos negativos das perturbações mentais.

Sob a expectativa humana, a adoção de uma postura determinada por um estilo de vida mais natural e saudável influencia positivamente a manutenção da saúde mental.

Para alcançar esses objetivos e promover meios para conter esse problema, alguns fatores precisam ser considerados. Veja quais são:

  • reforçar a importância da saúde mental e do equilíbrio dela;
  • adequar políticas que garantam a atenção primária à saúde mental em todas as esferas sociais;
  • assegurar o acesso universal aos serviços de promoção da saúde mental;
  • divulgar e estimular medidas de prevenção, principalmente entre as camadas populares;
  • estabelecer meios de monitorar a qualidade da saúde mental entre crianças, jovens, usuários de drogas e pessoas idosas;
  • incentivar um estilo de vida saudável a fim de reduzir a ocorrência de desordens mentais e físicas;
  • desmistificar conceitos e estigmas equivocados sobre a recuperação de pacientes com transtornos mentais;
  • apoiar e promover a estabilidade familiar, a integração social e o desenvolvimento humano de acordo com os direitos sociais constitucionalmente estabelecidos.

Dicas para a boa manutenção das funções mentais

Compreender o que é saúde mental e quais as medidas mais relevantes para prevenção e controle desse problema é fundamental. Para tanto, confira algumas sugestões que podem ser úteis para evitar os desajustes mentais.

Procure relaxar alguns minutos por dia

Priorizar atitudes para aliviar o estresse é fundamental para tornar o cotidiano mais leve e promover o equilíbrio físico e mental. É preciso ter cuidado porque a defesa do organismo pode ser prejudicada e abrir portas a algumas doenças oportunistas, que surgem mediante estresse excessivo.

De modo geral, isso ocorre porque a nossa cabeça vive constantemente ocupada por pensamentos e preocupações. Tais fatores reduzem a função das substâncias de defesa do organismo e colocam a pessoa em situação de vulnerabilidade.

Assim, é necessário buscar formas de aquietar a mente e relaxar alguns momentos durante o dia: meditação, alongamento e a leitura de um bom livro são excelentes alternativas para deixar a mente descansar e atingir um estágio de positividade.

Dê atenção a quem precisa

Como uma vertente comum da vida moderna, a falta de tempo deixa as pessoas muito ocupadas e isso tem contribuído para aumentar o isolamento social. Muitas desordens emocionais e físicas surgem como resultado dessa nova conjectura social.

Embora pareça normal, esse estilo contemporâneo de viver resulta no afastamento de parentes e amigos. Tem transformado muitos indivíduos em uma ilha em meio a um “mar de milhões” igualmente solitários. Porém, pessoas isoladas e carentes são mais vulneráveis aos problemas depressivos.

Assim, uma maneira recíproca de trabalhar a redução dos efeitos dos problemas mentais é procurar dar mais atenção a quem precisa. Reserve algum momento para conversar com as pessoas. Passar mais tempo com os pais — ou com os filhos — é essencial para fortalecer os laços familiares.

São atitudes simples, mas reciprocamente benéficas e importantes para aumentar a sensação de utilidade entre os envolvidos. Muitas pessoas se isolam porque não tem com quem conversar. Assim, vivem sozinhas em um mundo virtual limitado por quatro paredes.

Ao olhar a agenda de seu celular, provavelmente notará nomes que há muito você não tem notícia. Que tal surpreendê-los e demonstrar que eles são importantes e que merecem um pouco de seu tempo e de sua atenção?

Controle a ansiedade

Controlar a ansiedade é um grande desafio. Mas isso pode ser possível até mesmo naquelas situações muito difíceis. No entanto, é preciso treinar o cérebro para que ele aprenda a lidar com o que aparentemente nos domina.

Nesse sentido, é válida a antiga premissa de Sócrates — o filósofo grego — que aconselhava: “Conhece-te a ti mesmo”. Conhecer a si mesmo é ter a sabedoria necessária para identificar os pontos fortes que nos tornam vencedores. É ter a certeza de conseguir dominar os pensamentos e conduzi-los para o bem.

O primeiro passo para alcançar esse estágio é encontrar uma maneira própria de enfrentar os momentos desafiadores que a vida coloca diante de nós. E também aprender a controlar as emoções negativas que resultam em insegurança em determinadas circunstâncias.

Vencer a ansiedade exige a conscientização sobre a necessidade de adotar uma postura mental diferente para estar preparado quando os problemas — ou os motivos que causam a ansiedade — surgirem.

Saia da mesmice

Ainda que os compromissos resultantes do estilo de vida moderna sejam desafiadores, convém reservar um tempinho para sair da mesmice. Aprender uma nova prática desportiva pode ser motivador, tendo em vista os benefícios do exercício físico na recuperação da saúde mental.

Ouse fazer algo diferente, inovador e que seja benéfico para a saúde do corpo e da mente. Cultivar bons hábitos e praticar coisas diferentes são ações que podem reduzir a ansiedade, direcionar para novos rumos e renovar a alma.

Considere praticar uma atividade física — individual ou coletivamente — em um parque público. Aproveite para observar a beleza das flores, o verde das folhas, o canto dos pássaros e a simplicidade das crianças que brincam ali. Tente “zerar” os pensamentos e depois concentrar a atenção em coisas positivas.

Caminhe calmamente, respire devagar e descanse a sua mente. Transforme esses momentos em uma experiência agradável. Renove o seu espírito e conduza os pensamentos para algo construtivo e bom. São ações simples, mas que podem tornar o seu dia bem melhor.

Experimente conhecer algum projeto social ou programas de voluntariado. Se essa não for a sua praia, ainda há inúmeras opções: leia um livro diferente, aprenda a tocar um instrumento musical, faça aulas de dança ou algo que lhe desperte interesse e entusiasmo pela vida.

Tenha hobbies

Uma forma de sair da rotina é buscar uma atividade prazerosa, interessante ou relaxante, enfim, ter um hobby. Esse é um excelente caminho para você ocupar o seu tempo com algo diferente e que traga uma sensação de satisfação e realização.

Cuidar de plantas, fazer peças de artesanato, aprender a tocar um instrumento, trabalhar com madeira, fazer desenhos ou coloridos são algumas alternativas. Esses pequenos projetos, quando estão em andamento, geram motivação, e cada etapa finalizada traz uma sensação de realização conseguir alcançar aquele objetivo.

Sendo assim, o hobby gera uma distração e, ao mesmo tempo, ajuda a pessoa a se sentir mais confiante e eleva a sua autoestima. O fato de aprender e trabalhar habilidades novas também contribui para esses efeitos positivos.

Você pode ter no Hobby um momento individual para aproveitar a própria companhia. Ou pode ser uma forma de passar mais tempo com pessoas especiais, construindo projetos juntos e fortalecendo laços.

Cuide do sono e da alimentação

Uma boa noite de repouso em um ambiente tranquilo e confortável pode garantir o descanso e o relaxamento do corpo e da mente. A fisiologia humana impõe a necessidade de um sono regular para que as funções orgânicas sejam corretamente reparadas.

A íntima associação entre mente e corpo justifica as crises de humor, os picos de nervosismo e de estresse resultante das noites mal dormidas. Durante o sono, importantes substâncias como a serotonina — responsável pelo bem-estar — são produzidas.

Assim, mais do que se imagina, cuidar do sono é uma ação preventiva básica em prol da saúde mental. Crie condições para garantir um repouso adequado e reparador: durma as horas necessárias para a sua recuperação física e mental e logo perceberá a diferença em sua saúde.

Semelhantemente, a manutenção de hábitos alimentares adequados também influencia bastante o bom funcionamento da mente. Isso porque muitos alimentos — principalmente os vegetais folhosos e algumas frutas — contêm elementos essenciais para evitar desajustes como a depressão e os transtornos de humor.

Pratique exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos também contribui para a liberação de substâncias como a serotonina e a endorfina. Elas trazem a sensação de bem-estar e de satisfação, ajudando a manter o equilíbrio da saúde mental.

Mas não é somente isso porque ao se exercitar você ainda alivia o estresse e equilibra o organismo como um todo. Isso contribui para a prevenção de doenças físicas e traz mais disposição, o que ajuda a impactar de forma positiva o estado psicológico.

Não podemos esquecer que a sensação de satisfação também se reflete na autoconfiança, na segurança e na autoestima. Esses três fatores são importantes para o equilíbrio da saúde mental, pois fazem com que a pessoa se sinta melhor consigo mesma e tenha melhores relações interpessoais.

Treine a sua mente de forma positiva

Procure dominar os seus pensamentos e conduzi-los para algo positivo e que torne a sua trajetória cada vez melhor. Hábitos, costumes e escolhas definem quem somos e onde chegaremos. Por isso, treinar a mente de forma positiva é fundamental para superar problemas como ansiedade, tristeza e frustração.

Vale destacar, também, a importância de respeitar o ritmo de sua mente. Cada pessoa tem suas peculiaridades e limitações determinadas naturalmente pela própria fisiologia. Tenha calma e procure se ajustar a esses detalhes.

Logo, tente observar o ritmo de seu metabolismo mental e dê uma pausa para que a sua mente trabalhe no tempo adequado à restauração das funções cognitivas com vistas à recuperação de sua saúde.

Faça terapia

É muito difícil, até mesmo impossível, encontrar alguém que não tenha vivenciado uma experiência negativa. Pode ter sido na infância, na adolescência, até mesmo algum fator traumático ou estressante durante a idade adulta.

Todos nós temos problemas e dificuldades que podem ser difíceis de lidar e acabam prejudicando o estado emocional e a condição psicológica. É por isso que a terapia é indicada para todas as pessoas. Ela ajuda a conhecer melhor a si mesmo, a lidar com as próprias emoções e com os desafios da vida em sociedade.

Muita gente acredita que a terapia é indicada somente quando algum problema psicológico está em curso, ou quando está difícil sustentar a situação por conta própria. Mas, na verdade, não é assim que acontece.

Da mesma forma como adotamos medidas para preservar a saúde física, podemos fazer as sessões de terapia com o intuito de preservar a saúde mental. Quanto mais autoconhecimento alcançamos, mais fácil é lidar com os sentimentos.

Também desenvolvemos autocontrole, ressignificamos situações que ainda machucam e aprendemos a conviver com tudo aquilo que tende a causar estresse ou ansiedade. Gerenciamos melhor os nossos sentimentos para adotarmos uma postura e comportamentos positivos em relação à vida.

Busque tratamento, se necessário

O Governo deveria promover campanhas de educação com o intuito de sensibilizar a sociedade quanto à importância da necessidade de tratamento precoce para a saúde mental. A conscientização do problema é um dos pontos mais relevantes para alcançar o sucesso na recuperação dos sintomas e na minimização dos riscos que envolvem a doença.

Atualmente, há alternativas para garantir a promoção da estabilidade emocional e psíquica de quem está em busca de auxílio profissional. Assim, procure ajuda quanto antes e conheça as soluções que possibilitam a promoção da saúde mental e física, assim como a recuperação do bem-estar e da qualidade vida.

Identificar os sintomas que indicam problemas e transtornos mentais é fundamental para buscar o tratamento na hora certa. Foi o que o Robson fez ao procurar a equipe do Hospital Santa Mônica, uma decisão fundamental para que ele pudesse alcançar a superação.

“Eu fui acolhido por essas pessoas e hoje estou muito bem. Quero agradecer a cada um que me apoiou e falou ‘você pode, você vai conseguir’, e hoje estou aqui, 100%.[…] Eles acolhem a gente e se preocuparam muito comigo, como se preocupam com todos aqui dentro. Tem psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, médicos e o pátio livre para andar e conversar com todo mundo”, conta Robson.

A Dra. Marcia Hartmann, diretora de qualidade do Hospital Santa Mônica, conta que agora o HSM também disponibiliza para os pacientes o Centro de Cuidados em Saúde Mental. Ele foi inaugurado com o objetivo de ser uma extensão do trabalho desenvolvido no Hospital. Oferece atendimentos psiquiátricos e o Hospital Dia, com terapias multidisciplinares para dar prosseguimento ao tratamento do paciente.

“Ele vai contar com psicólogo, terapeuta ocupacional, arteterapia, musicoterapia e as grades são elaboradas diretamente, direcionadas para pacientes portadores de transtornos mentais e pacientes portadores de dependência química. Nós teremos, também, um centro de tratamento para crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista”.

Reconhecer a importância da saúde mental e cuidar dela é indispensável para ter mais qualidade de vida. Você pode adotar diversas medidas em sua rotina para manter o próprio cuidado, mas não se esqueça de que contar com especialistas também é fundamental para alcançar o equilíbrio e viver melhor.

O Hospital Santa Mônica tem uma equipe de grandes profissionais para oferecer apoio e tratamento para quem precisa. Entre em contato e saiba mais sobre o trabalho que realizamos.

9 comentários sobre “A saúde mental e a importância dela na vida das pessoas

  1. OLá. Fiquei muito interessado pelo seu post.Vou acompanhar ! Seu blog é TOP. Este tipo de conteúdo tem me agregado muito conhecimento.Grato !

    1. Olá Evy adoramos seu comentário, ficamos à disposição, abraço

  2. Sou a Fernanda de Lima, e quero parabenizar você pelo seu artigo escrito, muito bom vou acompanhar o seus artigos.

    1. Olá Fernanda, muito obrigada pelo comentário, ficamos à disposição

  3. Obrigado sou o Leo, e quero parabenizar você pelo seu artigo escrito, muito bom vou acompanhar o seus artigos.

    1. Obrigada Leo, se quiser mandar uma sugestão de tema, pode mandar, abraço

  4. Excelente conteúdo, muito direto e util para todos que querem saber de saúde mental, parabéns!

    1. Obrigada Alencar, ficamos felizes em saber!

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